Nova Retorica Chaim Perelman
Pesquisas de Filosofia TRATADO DA ARGUMENTAO A NOVA RETRICA. A retomada da retrica aristotlica por Cham Perelman e a sua reformulao na obra TRATADO DA ARGUMENTAO A NOVA RETRICA. N Convencional JSTJ000 Relator OLIVEIRA BARROS Descritores SIMULAO MATRIA DE FACTO PRESUNES JUDICIAIS NULIDADE N do Documento SJ200310090025367. A diviso das cincias segundo Aristteles Diz Aristteles na Metafsica que prprio dos sbios um saber ordenador, assim a sabedoria a mais alta. A pesquisa visa descobrir como se d a argumentao do orador para com o auditrio e como Perelman trabalha com a questo da verossimilhana na linguagem utilizada do orador para com auditrio. O autor trabalha com essa questo, a da argumentao, porque pertence da classe dos juristas e a argumentao est muito presente nos tribunais, nos julgamentos, enfim, na profisso dos advogados e juzes. Tambm a questo da relao do orador com o auditrio muito relevante, pois se o orador quiser convencer ou persuadir ter que estar interligado com o seu auditrio no decorrer de sua argumentao. No entanto, far se necessrio que volte no tempo clssico e se resgate o pensamento de Aristteles que j retratava a questo da argumentao, cuja era determinada pelo nome dialtica e que tambm tratava da questo da verossimilhana e da relao orador auditrio na argumentao. No perodo da filosofia clssica existiram vrios filsofos que deixaram um grande legado intelectual, como Scrates, Plato, Aristteles e outros, mas os mais importantes foram estes. A existncia de Scrates muito discutida, pois ele no deixou nada de registrados em escritos e a nica coisa que se sabe porque segundo Plato ele foi o maior filsofo da poca. No entanto todos estes filsofos deixaram grandes legados intelectuais para os filsofos posteriores. Aristteles foi um desses grandes pensadores que se destacaram na forma de pensar e em seus raciocnios. Dicionariojuridicodelatimtxt. Dicionrio Juridico Brasileiro Washington dos Santos. Norberto Bobbio Teoria do ordenamento juridico, 1995 fcknwrath. Free Download Games Freedom Fighter 2 Full Version there. Issuu is a digital publishing platform that makes it simple to publish magazines, catalogs, newspapers, books, and more online. Easily share your publications and get. Best Offline Grammar Checker Software'>Best Offline Grammar Checker Software. Definizione Liperbole dal gr. Nova Retorica Chaim Perelman' title='Nova Retorica Chaim Perelman' />Todos estes trs filsofos, os comentados anteriormente, utilizaram da retrica e da dialtica em seus discursos, porm o nico que conseguiu sistematizar esta forma de pensamento foi Aristteles. Ele dedicou se em estruturar o pensamento para torn lo em um mecanismo lgico. Ele tambm criou o silogismo ou o chamado mtodo analtico ou tambm silogismo cientfico, que composto por duas premissas uma maior e outra menor e uma concluso. Exemplo Todo homem mortal Premissa Maior. Douglas homem Premissa Menor. Logo Douglas mortal Concluso. Este o mtodo dedutivo que Aristteles criou. O mtodo dedutivo sempre ir de uma proposio universal para uma particular. Mas existe tambm o mtodo indutivo e esse parte de proposies particulares para proposies universais. Normalmente a proposio particular inicial de um mtodo indutivo vem de experincias particulares para depois se estabelecerem como universais. Exemplo de um mtodo indutivo Avestruz e galinha no voam Premissa Menor. Avestruz e galinha so aves Premissa Maior. Logo Aves no voam Concluso. Alm de desenvolver esses mtodos, Aristteles tambm desenvolveu a retrica e a dialtica e importando mais interesse na dialtica do que na retrica ou nos prprios silogismos. A retrica fundada sobre a dialtica e conseqentemente veio ser criada aps a dialtica. Aristteles dedicou oito livros dos TPICOS e o livro REFUTAES SOFSTICAS, dialtica. A origem da palavra dialtica vem da palavra grega dialektik, formada do prefixo dia e de logos, de onde dialog, discusso, e o verbo dialegeyn, que significa terar palavras ou razes, conversar, discutir, como tambm o adjetivo dialektiks o que concernente discusso por meio do dilogo. Conseqentemente, dialektik dialtica seria a arte da discusso. A dialtica considerada em seu sentido eminente possui por verdadeira finalidade a arte de esclarecer. A retrica para o pensador grego tinha por base a argumentao, porm est se dava mais como um discurso do que a prpria discusso. No perodo em que Aristteles desenvolveu a retrica, ela era usada no discurso feito para os guerreiros que morriam em combate nos campos em perodos de guerra para defender a polis. Poderamos caracterizar a retrica como uma orao feita aos guerreiros. Para isso, uma pessoa era encarregada de fazer. A retrica pode ser entendida como um costume fnebre dos gregos, traduzido na pessoa do retrico. Porm no se deve deixar de lado que Aristteles afirmou que a retrica tambm uma arte da persuaso, no entanto menos desenvolvida que a dialtica. Para Aristteles a dialtica a utilizao dos termos, provveis ou verossmeis, que visa convencer muito fracamente, porm sem mentiras Aristteles vai criticar e combater a sofstica, porque est toma sua forma de pensamento sobre retrica e dialtica e utiliza se desses meios para enganar o povo com discursos mentirosos e vazios. Como comentamos que a retrica foi fundada sobre a dialtica, quando se fala da retrica fala se tambm de dialtica, pois uma dependente da outra. Com essa introduo podemos perceber com base nos termos, retrica e dialtica, de Aristteles o que Perelman prope em sua obra TRATADO DA ARGUMENTAO A NOVA RETRICA. Perelman utiliza dos termos retrica, persuaso, verossimilhana, etc. Termos estes que Aristteles j utilizava em seus escritos. Como podemos perceber, esses termos foram deixados de lado por muitos filsofos posteriores com o passar dos tempos at que em 1. Cham Perelman retoma esses pensamentos aristotlicos e escreve sua obra, a citada anteriormente. Para Perelman, deve existir uma forte relao entre orador e auditrio no sentido argumentativo, pois para que haja comunicao e uma argumentao efetiva se faz necessrio que exista uma comunidade dos espritos. Quando o autor trabalha com o termo comunidade dos espritos ele refere se ao auditrio. O orador deve levar em conta o meio social que o seu auditrio se encontra e deve levar em conta esse ponto, pois sem o qual a argumentao ficaria sem objeto e sem efeito. A formao de uma comunidade efetiva dos espritos exige algumas condies, como por exemplo o mnimo indispensvel argumentao parece ser a existncia de uma linguagem em comum entre orador e auditrio, ou seja, o orador tem que se fazer entender pelo auditrio. Com efeito, para argumentar, preciso ter apreo pela adeso do interlocutor, pelo seu consentimento, pela sua participao mental PERELMAN, 2. O orador deve estar consciente de que ele tem que pensar no que vai falar antes de se pronunciar, depois sistematizar seus argumentos para poder persuadir seu auditrio. O orador deve preocupar se com seu auditrio. Cumpre observar, alis, que querer convencer algum implica sempre certa modstia da parte de quem argumenta, o que ele diz no constitui uma palavra do Evangelho, ele no dispe dessa autoridade que faz com que o que diz seja indiscutvel e obtm imediatamente a convico. Ele admite que deve persuadir, pensar nos argumentos que podem influenciar seu interlocutor, preocupar se com ele, interessar se por seu estado de esprito PERELMAN, 2. Como o orador deve ter apreo pelo seu auditrio, ele deve tambm dar lhe ouvidos para o que eles dizem, deve mostra se disposto a escut los e a aceitar eventualmente pontos de vista. Para que uma argumentao se desenvolva se faz necessrio que a quem ela se dirige lhe prestem ateno. Treccani La cultura italiana.